Fica pra ver que tudo parte.
Aline Prado.
sábado, 9 de agosto de 2014
segunda-feira, 4 de agosto de 2014
Duvidas
(Achei perdido... Queria saber a data).
Você ouve os meus pensamentos?
Consegue entender o que eu não transmito?
Sente minha falta quando estou partindo?
Ou sou só eu criando histórias?
O que vivemos ontem, ainda hoje é desejo?
Ou são só lembranças na memória?
Aline Prado
Você ouve os meus pensamentos?
Consegue entender o que eu não transmito?
Sente minha falta quando estou partindo?
Ou sou só eu criando histórias?
O que vivemos ontem, ainda hoje é desejo?
Ou são só lembranças na memória?
Aline Prado
sábado, 26 de julho de 2014
quinta-feira, 10 de julho de 2014
Superficial
Toda vez que eu escuto alguém falar "homens são previsíveis", "mulheres são previsíveis", "fulano de tal é previsível". Dá vontade de fazer aquela cara... As pessoas são incríveis. Até os diferentes jeitos que elas arrumam de serem filhas da puta são admiráveis a sua maneira.
Se ninguém te surpreende mais meu caro, a culpa é toda sua que age sempre da mesma maneira e que vê tudo sempre pelo mesmo lado.
Aline Prado
Se ninguém te surpreende mais meu caro, a culpa é toda sua que age sempre da mesma maneira e que vê tudo sempre pelo mesmo lado.
Aline Prado
quarta-feira, 9 de julho de 2014
Aprendizagem
Do livro da vez:
"Mais uma vez, nas suas hesitações confusas, o que a tranqüilizou foi o que tantas vezes lhe servia de sereno apoio: é que tudo o que existia, existia com uma precisão absoluta e no fundo o que ela terminasse por fazer ou não fazer não escaparia dessa precisão."
Clarice Lispector
"Mais uma vez, nas suas hesitações confusas, o que a tranqüilizou foi o que tantas vezes lhe servia de sereno apoio: é que tudo o que existia, existia com uma precisão absoluta e no fundo o que ela terminasse por fazer ou não fazer não escaparia dessa precisão."
Clarice Lispector
sábado, 22 de março de 2014
Caricaturas Modernas
"E é assim, como quem acredita estar livre dos estigmas do passado que continuamos acorrentados ao mais velho e vulgar de todos os temas: a opinião dos outros.
De cada cem rebeldes, noventa e nove praticam a 'moda da rebeldia'. De cada mil 'autênticos', novecentos e noventa e nove praticam a única originalidade que são capazes: a que dita o costume vigente.
E assim é como, já que não sabemos viver, aparentamos que vivemos".
De cada cem rebeldes, noventa e nove praticam a 'moda da rebeldia'. De cada mil 'autênticos', novecentos e noventa e nove praticam a única originalidade que são capazes: a que dita o costume vigente.
E assim é como, já que não sabemos viver, aparentamos que vivemos".
domingo, 11 de agosto de 2013
Famintos e Sedentos
Sempre tive a sensação de ter a alma emprestada. Que fazem parte dela aprendizagem e pensamentos que outros tiveram, e, momentos que outros viveram. Fazendo minha carne o que os outros construíram e expressaram. E é assim como vou construindo minha alma, como uma casa que tem tantos tijolos quanto livros lidos.
E não tem ninguém que tenha me emprestado mais a sua alma do que (um escritor pouco conhecido no Brasil, infelizmente): Martín Descalzo. E é dele - e meu - o pensamento que me consome agora: como com o passar do tempo, vamos deixando por terra tantos valores... E como mascaramos isso de coisa de gente grande. Pior ainda, mascaramos de maturidade. Usamos a lei de Talião, usamos o "foda-se". E o resultado? Construímos a nossa personalidade e nossa vida tão "adulta" baseada em tratar mal a quem nos trata mal, a ser indiferente com quem "merece" e toda uma lista interminável de atitudes alicerçadas em antivalores. E nos tornamos previsíveis, mesquinhos, fracos, desinteressantes e vazios.
Ja disse tudo isso, Martín Descalzo:
"O que comumente acostumamos a ver como maturidade no homem, é na verdade, resignação. Você vai se adaptando ao modelo imposto pelos outros ao ir renunciando pouco a pouco as ideias e convicções que você mais apreciava na juventude. Você acreditava na vitória da verdade e já não crê mais. Você acreditava no homem, mas já não crê mais nele. Você acreditava no bem e já não crê mais. Você lutava pela justiça e parou de lutar por ela. Você confiava no poder da bondade e da paz mas já não confia. Se entusiasmava e agora não é mais capaz.
Para poder navegar melhor entre os perigos e tormentas da vida, você deixou sua embarcação mais leve. Você lançou do barco uma enorme quantidade de bens que não pareciam indispensáveis. Mas esses bens eram justamente seus suprimentos e reservas de água. Agora você navega, sem dúvida alguma, com maior agilidade e menos peso. Mas você morre de fome e de sede".
Aline Prado.
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