segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Uma não poesia

Não tem sensação melhor do que estar na estrada com o vento batendo no rosto. Silêncio. Plenitude. Gratidão. Reflexões. 

E se a estrada fosse o fim da linha? E se tudo acabasse aqui? E se fosse o último caminho a percorrer? 

Se fosse? Iria a pé, devagar, com os pés descalços e fôlego pra apreciar as belezas do trajeto. 


A estrada é o fim da linha. Um caminho em ascendência. E aqui, só há espaço pra isso. 



Aline Prado.

segunda-feira, 4 de agosto de 2014

Duvidas

(Achei perdido... Queria saber a data).

Você ouve os meus pensamentos?
Consegue entender o que eu não transmito?
Sente minha falta quando estou partindo?
Ou sou só eu criando histórias?

O que vivemos ontem, ainda hoje é desejo?
Ou são só lembranças na memória?

Aline Prado

sábado, 26 de julho de 2014

quinta-feira, 10 de julho de 2014

Superficial

Toda vez que eu escuto alguém falar "homens são previsíveis", "mulheres são previsíveis", "fulano de tal é previsível". Dá vontade de fazer aquela cara... As pessoas são incríveis. Até os diferentes jeitos que elas arrumam de serem filhas da puta são admiráveis a sua maneira.

Se ninguém te surpreende mais meu caro, a culpa é toda sua que age sempre da mesma maneira e que vê tudo sempre pelo mesmo lado.


Aline Prado

quarta-feira, 9 de julho de 2014

Aprendizagem

Do livro da vez:

"Mais uma vez, nas suas hesitações confusas, o que a tranqüilizou foi o que tantas vezes lhe servia de sereno apoio: é que tudo o que existia, existia com uma precisão absoluta e no fundo o que ela terminasse por fazer ou não fazer não escaparia dessa precisão." 

Clarice Lispector

sábado, 22 de março de 2014

Caricaturas Modernas

"E é assim, como quem acredita estar livre dos estigmas do passado que continuamos acorrentados ao mais velho e vulgar de todos os temas: a opinião dos outros.

De cada cem rebeldes, noventa e nove praticam a 'moda da rebeldia'. De cada mil 'autênticos', novecentos e noventa e nove praticam a única originalidade que são capazes: a que dita o costume vigente.

E assim é como, já que não sabemos viver, aparentamos que vivemos".